O ex-volante argentino Alejandro Mancuso é um amante declarado do futebol brasileiro e não esconde a preferência pelo Flamengo, time que defendeu nos anos de 1996 e 1997. Hoje, após duas décadas longe do Brasil e vivendo em seu país de origem, os laços com o rubro-negro continuam firmes e fortes. É por isso que o ídolo, também torcedor e entusiasta assumido dos valores do clube, estuda futuros projetos sociais em parceria com a FLA USA Philadelphia.
Mancuso começou a carreira na Argentina, onde jogou no Ferro Carril Oeste, no Vélez Sársfield, no Boca Juniors e no Independiente. No Brasil, passou ainda pelo Palmeiras e pelo Santa Cruz. Mundo afora, esteve no Badajoz (Espanha) e no Bella Vista (Uruguai), onde encerrou a carreira em 2000.
Sobre sua trajetória, o ex-futebolista que vestiu a camisa do Flamengo (e permanece com ela) falou com a FLA Total. Acompanhe a entrevista a seguir!
Décadas após a sua participação no Flamengo, você continua sendo um ídolo da torcida rubro-negra. Como é essa relação?
O amor pela torcida do Flamengo foi à primeira vista. No dia que cheguei ao Rio de Janeiro percebi todo o carinho que a torcida tinha por mim. Fiquei muito feliz por esse amor, que continua até hoje. Torço pelo Flamengo! O amor entre nós é muito forte.
Qual o momento mais emocionante da sua carreira no Flamengo?
Foi a final que jogamos contra o Vasco, quando fomos campeões invictos [Campeonato Carioca, em 1996. A partida decisiva teve um empate de 0 a 0, no Maracanã]. Aquele momento foi maravilhoso, inesquecível, um dos melhores dias da minha carreira, sem dúvida.
Como foi que você entrou para o Flamengo?
Eu jogava no Palmeiras – era um time muito entrosado – e, na hora que o Kleber Leite [então presidente do clube] me ligou para jogar no Flamengo, eu não tive dúvidas que eu tinha a cara do Flamengo e que o Flamengo era para mim. Peguei as minhas coisas e fui embora para o Rio de Janeiro. Eu não tinha acertado nem um contrato, cheguei lá e a gente acertou rapidinho. Graças a Deus, deu tudo certo. Fiquei muito feliz por trocar de time naquele momento.
Você esteve no Flamengo em tempos difíceis, quando o clube enfrentava até mesmo atrasos salariais. Olhando para o passado e para o presente, como você percebe a evolução do Clube?
Com certeza, naquela época, jogar no Flamengo era difícil. Tinha salário atrasado, não tinha centro de treinamento. Hoje jogar no Flamengo é uma maravilha, uma delícia porque você tem tudo – tem centro de treinamento, campos bons para treinar, salários muito bons, uma história linda, uma camisa maravilhosa. Então, hoje, todo jogador quer estar no Flamengo, até aqueles que jogam Europa querem ir para o Flamengo. Fico muito feliz quando vejo como o Flamengo está. Está de parabéns.
Pode adiantar alguma novidade sobre os diálogos com a FLA USA Philadelphia?
Nós estamos conversando com o presidente da FLA USA Philadelphia para fazer muitos projetos no futuro, projetos sociais e ficar perto dos torcedores que estão nos Estados Unidos. O Flamengo é muito grande, tem torcedores no mundo todo e, aqui em Buenos Aires, sou torcedor doente do Flamengo. Então, um abraço a todos e muito obrigado pelo carinho! Uma vez Flamengo, sempre Flamengo!
Lena Marinho